terça-feira, maio 29, 2007

Retirado do Bibliotequices...

De castigo na biblioteca

Em tempos era moda mandar os meninos mal comportados para a biblioteca. Uma situação inadequada e inútil quer para o aluno, quer para as actividades e objectivos da biblioteca, associando a biblioteca a algo de desagradável.É uma opção que ainda não foi erradicada e ainda é utilizada como forma de alguns professores "aliviarem os problemas" da sala de aula, esperando-se que na biblioteca esteja lá alguém para "acompanhar" o aluno.Algumas escolas ainda falam num ideal "plano de compensação" a executar na biblioteca pelo aluno "convidado a sair" da sala de aula, mas é algo pouco exequível em casos de alunos expulsos da sala de aula e no meio de momentos de maior exaltação das partes.É ainda óbvio que ninguém faz um plano alternativo de trabalho em segundos! Por essas e por outras até há quem prefira ir para a biblioteca do que ficar na sala de aula, onde até pode ter prioridade na utilização dos computadores: um prémio afinal!Mas o assunto de hoje não são os castigos na biblioteca a alunos mas sim a professores! Não propriamente a castigos reais mas à forma como se percepciona o trabalho na biblioteca pelo público.Pelo menos a advogada do professor António Charrua (no centro da polémica do momento na DREN) parece achar que a biblioteca é um local de castigo para professores:
« O professor recorreu para o Tribunal Administrativo do Porto. E 12 dias depois foi notificado de que tinha sido "autorizada a cessação da sua requisição da DREN". Charrua regressou à Escola Carolina Michäelis (Porto), onde foi colocado na biblioteca. "É uma maneira de punir. Uma forma encapotada de processo disciplinar", diz a advogada Elisabete Fernandes, admitindo impugnar a cessação da requisição» http://jn.sapo.pt/2007/05/22/primeiro_plano/piada_a_socrates_igual_a_anedota_dem.html

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